sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Aos namorados do rio

Recebi este este poema do meu amigo Montezuma Cruz da Agência Amazônia de Notícias ele retrata bem a beleza do pôr do Sol no rio Madeira em Porto Velho - Rondônia. Por outro lado também nos leva a refletir o processo de degradação que a Amazônia vem sofrendo. Compartilho com vocês.


O sol de Porto Velho
Do outro lado do rio
É vermelho e grande
Longínquo
No infinito opaco
Da fumaça que se levanta
Na terra queimada
Pela ganância
De quem, enriquecendo
A empobrece

O sol de Porto Velho
É uma prece
E quando pára
No oceano de névoa
Do ocaso, impasse
Estático de tempo
No espaço
Parece que não desce
Quer ficar na terra

O escarlate sol de Porto Velho
De todo fim de tarde
Quando pára
É porque espera
Um carinho, um aceno
Calado do apito do trem
Que nunca vem

O sol de Porto Velho
Fica noite adentro
Espanta-se com a mudança
Das pessoas
Que perderam
O hábito de admirá-lo
E à mata

Não concebe o que fazem
À floresta
A cada dia, semana
Mês ou ano que se passa
E a vontade que tem
É de afastar-se para longe
Das serras e machados

O lindo sol escarlate
Que no fim de tarde
Paira do outro lado do rio
Enfeitado de barcos, balsas
E madeiras flutuantes
É quem faz crescer a selva
Sua amada

Através da bruma seca
Olha à cidade
De esguelha
E num apelo triste
Pede às migalhas
Da espécie humana,
Homens e mulheres
Que se comportem
E não matem
Nem desmatem
A alma viva
Da paisagem
Não a transformem
Em natureza morta

O sol de Porto Velho
Do outro lado do rio
Imenso, parado
Olha nos olhos a alma
E as verdades
De cada um
Que as águas do Madeira
Levam para lavá-las
E perdê-las no mar azul

Aproveitem hoje
E ao pôr-se o sol em Porto Velho
Lembrem-se de que
Igual não há
No mundo

Talvani Guedes da Fonseca

O autor é jornalista e atualmente mora em Natal (RN), sua terra. Foi um dos primeiros repórteres e redatores da revista "Veja" (em São Paulo). Chefiou a sucursal do Recife. Foi repórter especial do Jornal do Brasil. Também chefiou a sucursal da extinta Empresa Brasileira de Notícias em Porto Velho.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A alma encantadora das ruas - leitura indispensável para jornalistas


"Oh sim!, as ruas têm almas. Há ruas honestas, ruas ambíguas, ruas sinistras, ruas nobres, delicadas, trágicas, depravadas, puras, infames, ruas sem história, ruas tão velhas que bastam para contar a evolução de uma cidade inteira, ruas guerreiras, revoltosas, medrosas, spleéneticas, snobs, ruas aristocráticas, ruas amorosas, ruas covardes (...)"
"Não vos lembrais da rua do Sacramento, da rua dos penhores? Uma aragem fina e suave encantava sempre o ar. Defronte à igreja, casas velhas guardavam pessoas tradicionais. No tesouro, por entre as grades de ferro, uma ou outra cara desocupada. Era ali que se empenhavam jóias, que pobres entes angustiados iam levar os derradeiros valores com a alma estrangulada de soluços (...)"
"A alma da rua só é inteiramente sensível a horas tardias. Há trechos em que a gente passa como se fosse empurrada, perseguida, corrida - são as ruas em que os passos reboam, repercutem, parecem crescer, clamam, ecoam e, em breve, são outros tantos passos ao nosso encalço. (...)"

As frases acima pertencem ao livro A alma encantadora das ruas do autor João do Rio, pseudônimo do jornalista, cronista, tradutor, escritor e teatrólogo carioca João Paulo Emílio Cristovão dos Santos Coelho Barreto (1881-1921). O livro de crônicas A alma encantadora das ruas é uma obra essencial da literatura brasileira e também para leitura de quem pretende seguir a carreira de repórter. Referência para formação do jornalista. O estilo do livro se baseia na observação, descrição e na narração das ruas e da sociedade moderna do Rio de Janeiro. Elementos esses que tendem a enriquecer e humanizar os textos jornalísticos. Fidel Chávez Perez no livro Redaccion Avanzada diz que a observação é uma faculdade que a maioria das pessoas possuem, mas desafortunadamente não a desenvolvem porque no geral nos acostumamos a ver, a olhar, mas nem sempre a observar, a captar, mediante análise minuciosa, o maior número de detalhes de que se observa seja de um objeto, ou um acontecimento. Este célebre livro escrito em 1908 é uma leitura muito agradável e para que quiser ler a obra pode baixar aqui.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Cachoeira Vale do Paraíso


A cachoeira Vale do Paraíso é que podemos chamar de paraíso na terra. Paraíso escondido na selva Amazônica. Lugar de beleza e paz. Sua queda d'água é em formato de degraus. É um dos cartões postais da cidade de Alenquer, oeste do Pará. Cidade com pouco mais de 40 mil habitantes, a cachoeira fica distante 58 Km da área urbana. Além de banhar-se em suas águas os visitantes ainda podem fazer trilha no local. Perto desta estão outras duas cachoeiras. Uma destas é a véu de noiva. Durante o inverno o fluxo de suas águas ficam mais intensos.

Para quem quiser visitar no local há uma pousada que oferece chalé para hospedagem, restaurante e também você pode conhecer alguns animais da fauna amazônica. Eu recomendo.

domingo, 13 de setembro de 2009

"La Amazonia no es un santuario inviolable"

ENTREVISTA: El futuro de Brasil MARINA SILVA Posible candidata a la presidencia por el Partido Verde

Marina Silva tiene una imagen frágil, que desmiente su biografía. Nacida hace 51 años en una familia pobrísima de seringueros (recolectores de caucho) trabajó desde niña en el campo como criada y fue analfabeta hasta los 15 años. Aprendió a leer en un convento, antes de dedicarse al sindicalismo y de convertirse en estrecha colaboradora del legendario ecologista Chico Mendes. Terminó doctorándose en Historia del Arte. Casada, tiene cuatro hijos (de 21 a 10 años). Silva ha pasado por una larga trayectoria política en el Partido de los Trabajadores (PT) sin perder fuerza en la defensa de sus ideas y sin que nadie la haya acusado jamás de corrupción. Su desembarco hace un mes en el Partido Verde, desde donde probablemente aspirará a la presidencia del país, ha causado un terremoto político.

En su austero despacho en el Senado, Marina Silva se esfuerza en no lanzar ni el menor ataque contra Lula. Incluso responde con bromas a la acusación del presidente de que la campaña de Silva será "samba de una sola nota". "Está siendo generoso porque me brinda uno de los lemas de su propia campaña, que era, ese sí, de una sola nota: "Lula-la", se ríe. Sin embargo, la senadora tiene buen cuidado de referirse siempre al progreso de Brasil como "un proceso de los últimos 16 años", es decir, que se inicia con Fernando Henrique Cardoso y no con Lula.

Pregunta. ¿Qué ha cambiado en Brasil desde que llegó Lula?

Respuesta. Ha habido algunas conquistas importantes. Por ejemplo, relación con el equilibrio fiscal y a la estabilización de la moneda, lo que ha permitido atravesar la actual crisis con alguna tranquilidad. Con la llegada de Lula se produjo un cierto sobresalto, pero yo diría, como dato muy positivo, que la democracia esta ya consolidada y que hemos tenido avances notables en la agenda social. Brasil tenía índices de pobreza inaceptables y en los últimos años se han reducido en un 19%.

P. ¿Por qué se marchó usted del Gobierno Lula?

R. No sentía que tuviera el apoyo necesario para mantener las políticas medioambientales tal como fueron concebidas. Pasó a finales de 2007. En tres años, nuestro plan había conseguido disminuir la deforestación en un 57%, pero al no cumplirse otras directrices, en la Amazonia volvió el riesgo de que se volviera a reanudar la destrucción de la selva. Tomamos medidas drásticas, como prohibir el crédito a empresas ilegales, llevar a la cárcel no sólo al que destruía la selva, sino también al que plantaba, producía y exportaba. Se creó una gran tensión y tanto yo, como mi equipo, vimos que el Gobierno estaba dispuesto a derogar esas medidas.

P. Hay un gran debate sobre hasta dónde puede desarrollarse la Amazonia.

R. El término socio-ambientalismo, que significa integrar la protección de la selva con el desafío de promover la inclusión social, fue acuñado en la Amazonia a partir de la lucha de Chico Mendes. Para nosotros, los de la Amazonia, esa visión de la defensa del medio ambiente nunca fue interpretada en términos de conservar esa tierra como un santuario inviolable. Desde los inicios, todo el esfuerzo versó sobre cómo integrar medio ambiente y desarrollo económico en una misma ecuación, sabiendo que no es posible repetir con la Amazonia los errores que ya se hicieron con la Mata Atlántica (de la que queda sólo un 5%) o del Cerrado, (la meseta brasileña, cuya destrucción ha llegado ya al 50%). La Amazonia ha sido destruida en un 17%.

P. ¿Culpa a Lula del fallo de la política ambiental?

R. No se trata de personalizar. El problema de asumir la economía sostenible como estrategia es algo complicado que no existe todavía en ningún lugar del mundo y que ningún partido asume completamente. Lo que el Partido Verde y yo estamos haciendo es innovador y no podemos satanizar a los demás por no haberlo hecho aún. Lo que hay que criticar es que se siga perdiendo tiempo cuando ya es posible hacer que Brasil dé ese paso, porque reúne las mejores condiciones para ello.

P. ¿Mantendría usted la política económica del Gobierno Lula?

R. Los procesos son acumulativos. No existe espacio para procesos nihilistas en relación con lo ya conquistado. Existe un reconocimiento de que en los últimos 16 años Brasil consiguió el equilibrio fiscal y la estabilización de la moneda, junto con la gran innovación que introdujo Lula y que fue la cuestión de la distribución de renta. Todo ello debe ser preservado. Creo que tenemos espacios para mejorar, y que ya no existe el peligro de que se destruya todo lo que se fue construyendo en los últimos 16 años.

P. Tras el descubrimiento de nuevos yacimientos de petróleo y de gas en Brasil, se empieza a hablar de un cierto nacionalismo.

R. Brasil tiene una economía de mercado, abierta. Es legítimo que los países quieran usar sus recursos naturales en beneficio de su pueblo, lo que no significa que nos vayamos a cerrar como una isla. Hoy es imposible pensar en cerrar puertas al capital extranjero. Lo que pasa es que, a veces, algunas empresas extranjeras querrían actuar aquí con una flexibilización de la legislación ambiental que no tienen ni en sus propios países. Eso no puede ser.

P. Uno de los grandes retos de Brasil es la corrupción, que se ha incrustado en todas las instituciones, de forma alarmante.

R. Aún reconociendo que Brasil tiene problemas graves de corrupción no osaría decir que Lula no ha hecho nada a ese respecto. Él puso en marcha sistemas de control y amplió significativamente la capacidad de investigación de la Policía Federal. Cuando fui ministra de Medio Ambiente llevamos a la cárcel a 725 personas. Muchas de ellas eran servidores públicos. Sin la libertad de investigación dada a la policía por el Gobierno eso hubiese sido impensable. Si hoy la corrupción se ve más es porque se investiga más.

P. En una hipotética segunda vuelta en 2011, ¿daría usted sus votos a la candidata de Lula o al candidato socialdemócrata de la oposición?

R. No puedo hablar aun como candidata, pero creo que el debate debe ser sobre ideas y que la ética debe prevalecer. Yo nunca mentiría respecto a la honorabilidad de alguien para ganar unas elecciones. Y desde un punto de vista político, lo que creo es que si me presento será con la aspiración de llegar a esa segunda vuelta. Yo querría hacer algo parecido a lo que hizo el PT hace 20 años, cuando rompió con los partidos tradicionales. Ha llegado otra vez el momento de unir a todas las fuerzas, sociales, políticas, intelectuales del país, para crear una nueva estrategia para Brasil.


JUAN ARIAS / SOLEDAD GALLEGO-DÍAZ - Brasilia - 13/09/2009. Jornal El País.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Viagem na história da propaganda





Os anúncios acima pertencem a revista o Cruzeiro é são das décadas de 30, 40 e 50.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Estruturas de artigos jornalísticos


Há varias maneiras de se iniciar um artigo.

→ Não muito diferentemente da NOTÍCIA pode-se começar com o sujeito da ação e depois os seus desdobramentos por ex: “O presidente Luis Inácio Lula da Silva acertou no diagnóstico, mas errou no timing...”.

→ Outra forma bastante usual e a seqüência de fatos, que marcam outro, por ex: A liberalização do comércio agrícola, a defesa do álcool feito de cana contra críticas generalizadas do biocombustível, a emergência do Brasil e outros países em desenvolvimento..., foi um sobrevôo pelos tópicos que têm dominado a agenda da política externa brasileira...”.

→ Podemos ainda começar um artigo mostrando os resultados bons ou ruins de um determinado fato.

→ Ao longo do artigo é importante mostrar evidências para reforçar as argumentações: fatos, exemplos, ilustrações, dados estatísticos, testemunhos.

→ É importante também fazer um PLANEJAMENTO mental do texto antes de iniciá-lo isto pode ajudar muito no resultado final.

→ O título para o gênero de opinião tem a função eminentemente argumentativa e orientadora. O titulo tem que ser expressivo. Portanto use frases curtas ou palavras soltas muito chamativas que desperte a imaginação do leitor.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Um cocô de papel ou um papel de cocô


Você usaria um papel feito de cocô? é de elefante? é isto mesmo uma empresa confira aqui está fazendo uma reciclagem um tanto diferente, estão reciclando cocô de elefante. Os elefantes são vegetarianos e 60% da sua comida não é digerida. Sua dieta é rica em material fibroso: capim, bambu e frutas. Todo o estrume é coletado em parques de conservação. Depois de coletado é feito todo o processo de lavagem das fibras e que por fim se transformará em diversos produtos como cadernos, blocos de anotação entre outros. Além de ser bastante ecológico o produto ajuda a proteger os gigantes que estão ameaçados de extinção em consequência do desaparecimento dos habitats naturais devido a expansão das atividades humanas, da caça do marfim, da carne e do couro. Os especialistas acreditam que existe pouco futuro para os animais que estão fora das áreas de proteção. Os elefantes asiáticos e africanos comem de 130-270 Kg de comida, bebem cerca de 115 L de água. Produzem em média 100 Kg de esterco e urinam 60 L, tudo isto por dia. A média de vida do elefante é 70 anos é sua gestação é de 22 meses.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sociedad de Los Poetas Muertos


No dejes que termine el día sin haber crecido un poco
sin haber sido feliz, sin haber aumentado tus sueños

No te dejes vencer por el desaliento
No permitas que nadie te quite el derecho a expresarte
que es casi un deber

No abandones las ansias
de hacer de tu vida algo extraordinario
No dejes de creer que las palabras y las poesías
sí pueden cambiar el mundo

Pase lo que pase nuestra esencia está intacta
Somos seres llenos de pasión

La vida es desierto y es oasis
Nos derriba, nos lastima, nos enseña
nos convierte en protagonistas
de nuestra propia historia

Aunque el viento sople en contra
la poderosa obra continúa:
Tú puedes aportar una estrofa

No dejes nunca de soñar
porque sólo en sueños puede ser libre el Hombre
No caigas en el peor de los errores:
el silencio

La mayoría vive en un silencio espantoso
No te resignes
Huye

"Emito mis alaridos por los techos de este mundo"
dice el poeta
Valora la belleza de las cosas simples
Se puede hacer bella poesía sobre pequeñas cosas

No traiciones tus creencias
porque no podemos remar en contra
de nosotros mismos:
Eso transforma la vida en un infierno.

Disfruta del pánico que te provoca
tener la vida por delante
Vívela intensamente
sin mediocridad

Piensa que en ti está el futuro
y encara la tarea
con orgullo y sin miedo

Aprende de quienes puedan enseñarte
Las experiencias de quienes nos precedieron
de nuestros "Poetas Muertos"
te ayudan a caminar por la vida

La sociedad de hoy somos nosotros:
Los "Poetas Vivos"
No permitas que la
vida te pase a ti sin que la vivas


Walt Whitman

O poeta norte-americano Walt Whitman (1819-1892) ficou conhecido mundialmente desde que suas citações foram inseridas no filme Sociedade dos Poetas Mortos. Filme este que ensina cada pessoa a seguir seus próprios sonhos. A viver vidas extraordinárias. "Carpe Diem" à todos ! aproveitem o dia ou seja aproveitem suas vidas. O poema em espanhol é muito lindo.